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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Inscrições abertas para treinamentos online 2017 do Portal de Periódicos

Estão abertas as inscrições para os treinamentos online de 2017 do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A capacitação é aberta a todos os interessados de instituições participantes do programa. O principal objetivo da ação, que teve início em 2016, é atender cada vez mais usuários do Portal, uma vez que o meio digital permite o acesso rápido e fácil às informações. As turmas tiveram início no dia 16 de janeiro.
Os treinamentos online são divididos por áreas do conhecimento e ocorrem de segunda a sexta-feira, em horários variados. Os primeiros cursos do ano serão voltados às Ciências Agrárias, seguidos de Ciências Ambientais, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Está disponível para consulta o cronograma de turmas até maio de 2017. Cada sessão tem carga horária de três horas.
Para realizar inscrição, é necessário fazer login no “Meu Espaço” – localizado no canto superior direito da página inicial. Se o interessado ainda não possuir nome de usuário e senha, é possível criar o cadastro rapidamente, clicando na opção “Novo usuário”. Uma vez logado no Portal, o solicitante deve entrar na área de Treinamentos para visualizar as turmas com inscrições abertas e escolher a mais adequada.
A confirmação de participação no treinamento ocorre via e-mail, no qual o usuário recebe o link da sala de aula virtual e instruções para acesso. A tecnologia utilizada pela Capes nas capacitações online é o Mconf, serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Para evitar intercorrências, recomenda-se abrir o link de acesso ao Mconf pelo navegador Mozilla Firefox. Também é necessário ter os softwares Java e Flash atualizados no computador.
Em caso de dúvidas, o e-mail de contato para atendimento aos usuários é treinamento.periodicos@capes.gov.br

Instituições canadenses oferecem oportunidade para jovens pesquisadores

O CIFAR Azrieli Global Scholars, programa vinculado ao Canadian Institute for Advanced Research (CIFAR) e apoiado pela Azrieli Fondation, lançará, em 1º de março, chamada de proposta para apoiar jovens pesquisadores de qualquer parte do mundo.
Os interessados devem ter destaque em suas áreas de conhecimento e ter iniciado carreira acadêmica há não mais de cinco anos. O prazo de submissão encerrará em 23 de maio.
Os selecionados receberão até 100 mil dólares canadenses para o desenvolvimento de pesquisa, integrarão por até dois anos um programa de pesquisa do CIFAR, além de receber mentoria e ter oportunidades de estabelecer colaborações com líderes globais de várias disciplinas em encontros agendados para duas ou três vezes por ano.
O processo de seleção prevê entrevistas pessoais entre os dias 16 e 17 de setembro, em Toronto, no Canadá.
Criado em 1982, o CIFAR conta com 400 associados – entre eles, 18 prêmios Nobel – em 130 instituições em 17 países.
Para mais informações acesse https://www.cifar.ca/global-scholars/ 
Fonte: Agência Fapesp 

USP 83 anos: a história dos primeiros professores da Universidade

Em 25 de janeiro, exatamente no aniversário de fundação da cidade de São Paulo, foi publicado o decreto de criação da USP. Há 83 anos nascia a Universidade, reunindo em uma só instituição sete outras já existentes – entre elas, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina e a Escola Politécnica. A novidade era a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLC) da USP, um ambiente que deveria reunir as mais diversas áreas do saber.

Detalhe de livro contendo o contrato de Claude Lévi-Strauss – Foto: Marcos Santos/USP Imagens


Para lecionar na recém-fundada unidade, pesquisadores e intelectuais franceses, italianos, alemães e alguns poucos portugueses, espanhóis e estadunidenses vieram ao Brasil entre 1934 e 1944. A chegada destes estrangeiros possibilitou a criação de uma universidade com formações diversas, pouco exploradas até então no Brasil: a maior parte deles foi convocada para ministrar disciplinas de áreas como filosofia, biologia, química, física, matemática, história e sociologia.
No ano passado, três livros de registros das contratações destes intelectuais que formaram a primeira geração de professores e pesquisadores da USP foram localizados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo (Apesp), tornando possível resgatar um pedaço importante desta história.
Para contar essa história e apresentar os registros, foi organizada, em setembro passado no Apesp, a conferência A história da Universidade de São Paulo e a contratação de seus primeiros docentes – contextualizando documentos, para apresentação dos livros de contratos pelo Arquivo.
Entre os nomes que chegaram à USP naqueles anos estavam Claude Lévi-Strauss, Gleb Wataghin, Felix Rawitscher, Heinrich Rheinboldt, entre outros intelectuais que contribuíram para o desenvolvimento das ciências em todo o mundo. “Na Faculdade de Filosofia, temos professores que já eram ou se tornaram famosos. Esses professores foram muito importantes para a construção da universidade e para o que a USP é hoje”, afirma Lilian Miranda, supervisora técnica de gestão documental do Arquivo Geral da USP.
As aulas eram dadas no idioma nativo de cada professor e a exigência nos cursos eram altas. “Usavam avental branco, com a ideia de que eles eram cientistas. Sabe-se que notas muito altas não eram comuns”, afirma a atual diretora da FFLCH, Maria Arminda do Nascimento Arruda. A Universidade comportava poucos alunos. Apenas jovens com a sorte de terem um estudo prévio de elite conseguiam entrar no Colégio Universitário, que em dois anos preparava os estudantes para a graduação na USP.
Hoje, segundo a diretora, o ensino é muito diferente. “Éramos poucos, hoje os alunos são muitos. E quando se amplia o número de estudantes você recebe estudantes com formações muito diferenciadas”. A ideia de formações gerais e da concentração de diversas ciências em uma só faculdade também não perdurou. “Esse processo de especialização é mundial. As universidades foram se especializando formando para o mercado”.
Clique aqui para ler a matéria completa: Jornal da USP